Combate ao terrorismo vai ditar fim da privacidade: A diminuição da privacidade vai ser inevitável nas próximas décadas como única forma de evitar o terrorismo envolvendo armas de destruição maciça, sugere um cientista português num artigo publicado na revista norte-americana The Futurist.
João Pedro de Magalhães, 24 anos, microbiólogo na Universidade de Namur (Bélgica), sublinha na edição de Novembro/Dezembro da publicação norte-americana que novas tecnologias como a nanotecnologia ou a inteligência artificial podem tornar a construção de armas de destruição maciça numa tarefa "rotineira e acessível a qualquer grupo terrorista ou assassino em série".
"O progresso tecnológico tem aumentado gradualmente o poder de destruição acessível a indivíduos ou pequenos grupos", sublinhou o investigador, em declarações à Agência Lusa.
Assim, defende, "a única forma da civilização sobreviver é controlar as acções de cada indivíduo e, como tal, a privacidade está destinada a desaparecer".

GNR atenta aos sindicatos: A «agitação» no mundo laboral, verificada nos últimos tempos, tem vindo a ser acompanhada pelo comando-geral da Guarda Nacional Republicana. Num relatório, classificado como confidencial e entregue há poucos dias ao Governo e a diversas estruturas militares, a Guarda não se limita a fazer a análise da criminalidade geral, abordando também acontecimentos com relevância a nível global, o terrorismo e a vivência laboral portuguesa. Temas que, normalmente, surgem associados aos serviços secretos.

Gravações secretas na RDP: Além das gravações de um plenário de redacção e de outro de trabalhadores, realizados em Maio para debater o serviço público de rádio, foram também encontrados registos de uma reportagem com fontes de informação confidenciais, guardada em bruto nos arquivos, sem a autorização do jornalista que a elaborou. A referida reportagem foi emitida pela RDP com distorção de vozes, mas o registo existente nos arquivos implica directamente as fontes contactadas. A gravidade é ainda maior tendo em conta que este é acessível ao público em geral, mediante uma simples requisição. Segundo fonte da estação, este facto terá suscitado perplexidade inclusivamente na direcção do arquivo, que se prontificou a retirar de consulta as gravações encontradas. Contudo, como não houve uma pesquisa exaustiva, não há certeza quanto à existência de outras gravações semelhantes. Por saber está ainda se estes registos já foram consultados e por quem.

PSD e CDS-PP reprovam base de dados para o crédito bonificado à habitação
PSD e CDS-PP vão rejeitar amanhã um projecto de lei do PS para a criação de uma base de dados em relação a contratos de empréstimo bonificados para a compra de habitação. [...]
Para justificar o voto do PSD contra o diploma socialista, o deputado Hugo Velosa considerou que a projectada base de dados, a concretizar-se, "violaria a lei de protecção de dados, porque não respeitaria a reserva da vida privada dos cidadãos".

Gravação de plenários da RDP intriga sindicato: O sindicato [dos jornalistas] pretende apurar se o registo foi intencional ou se resultou de mero acaso pelo facto de, ao longo do plenário, se terem utilizado os meios internos de transmissão simultânea para fazer a ligação com a redacção noutros pontos do país.